APOIO À FAMÍLIA
Terapia
Quando começamos a não ver mais
sentido na vida, quando começamos a perceber esse movimento, nossa atitude deve
ser inversa, buscarmos em tudo o que pudermos alcançar, algo que nos motive.
Segundo
Aurélio Buarque de Holanda, a palavra motivar significa: Dar motivo; Despertar
o interesse por (aula, conferencia, atividade, etc.); Incitar, mover; Estimular.
Então como
poderemos estimular nossa mente, nossa alma, para o Bom, o Bem e o Belo? Porque
é isso tudo que movimenta a nossa vida, porque isso tudo vem de Deus!
Então se nós
somos criaturas de Deus, seus filhos, é lógico que Ele tenha colocado em nó um
pouco de tudo o que é Bom. Certo?
Pergunto:
Como podemos potencializar tudo de Bom, de Bem e Belo que há em nós?
Valorizando-nos, Amando-nos, Agradecendo a nós mesmos por termos ouvido a voz
do Pai dentro de nós nos impulsionando para o recomeço.
Já foi
comprovado que a terapia em grupo é um dos melhores meios de auxilio por conta
da partilha:
Alguns dos muitos
benefícios da terapia em grupo
• Explorando questões num contexto
social, refletindo mais fielmente sobre a vida real.
• A terapia em grupo proporciona uma
oportunidade para observar e refletir sobre a sua própria habilidade social,
bem como a de outros.
• A terapia em grupo proporciona uma
oportunidade para se beneficiar tanto através de uma participação ativa como
através da observação.
• A terapia em grupo oferece uma
oportunidade de dar e receber apoio imediato; sobre preocupações, questões e
problemas que afetam a nossa vida.
• Os membros de uma terapia em grupo
se beneficiam, trabalhando através de um conjunto de questões pessoais, dando
suporte; em um ambiente confidencial e por ajudar os outros a trabalharem
também através deles.
Pergunto novamente: Porque não???
Compartilhar nossa vida nos dá forças
para perseverar e permanecermos VIVOS de acordo com os nossos planos
reencarnatórios, planos esses que muitas vezes nós mesmos ajudamos a formular.
Temos aqui uma sugestão de terapia em
grupo onde podemos compartilhar e ao mesmo tempo criar, motivando-nos a viver.
A Arteterapia
Tem como
principal objetivo atuar como um catalisador, favorecendo o processo
terapêutico, de forma que o indivíduo entre em contato com conteúdos internos e
muitas vezes inconscientes, normalmente barrados por algum motivo, assim
expressando sentimentos e atitudes até então desconhecidos. A Arteterapia
resgata o potencial criativo do homem, buscando a psique saudável e estimulando
a autonomia e transformação interna para reestruturação do ser. Propõe-se
então, a estruturação da ordenação lógica e temporal da linguagem verbal, de
indivíduos que preferem ou de outros que só conseguem expressões simbólicas. A busca
da terapia da arte é uma maneira simples e criativa para resolução de conflitos
internos, é a possibilidade da catarse emocional de forma direta e não
intencional.
Busquemos
então, a força necessária para ajudarmos a nós mesmos e consequentemente aos
que amamos e estão a nossa volta.
Por Cristina
"Brilhai a vossa luz!"
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A
depressão pode perdurar por toda a encarnação e acompanhai o espírito
desencarnado no seu retorno ao mundo espiritual, sendo possível, ainda, que o
espírito desencarnado e com depressão retorne para uma nova experiência na
Terra, trazendo consigo a enfermidade.
Demonstrando
que a depressão pode acompanhar o espírito por um longo período, vale a pena
ilustrar com uma história, aqui resumida, narrada por Divaldo Pereira Franco em
uma de suas notáveis conferências.
Um
homem, casado, veio a se apaixonar, profundamente, por uma jovem vendedora de
ilusões, que freqüentava a noite de Buenos Aires.
Embora
devotado à esposa, por algum tempo manteve esse relacionamento afetivo-sexual
com a jovem, até que circunstâncias várias constrangeram-na à busca de uma
ruptura. Com este propósito, a jovem enceta uma longa viagem saindo do seu
próprio país.
Todas
as noites (sempre às quartas-feiras) em que ambos se encontravam, por meses
consecutivos, o personagem de nossa história ia regularmente à casa noturna, na
esperança, sempre frustrada, de reencontrar sua amada. À medida em que o tempo
passava e a jovem não retornava, ele entrou em profunda depressão, adoecendo
rapidamente e definhando-se ao ponto de desencarnar prematuramente.
A
jovem, posteriormente, retorna a Buenos Aires e vem a saber do falecimento de
seu amado. Buscando uma reação e uma readaptação à nova situação, ela trava
contato com o Espiritismo. Converte-se a esta Doutrina e se transforma
sobremaneira, sendo adotada por um casal ilustre e respeitável da Argentina.
Anos
mais tarde, já perfeitamente reintegrada à conduta ética, ela vem a se
apaixonar por um rapaz, casando-se com ele. Não muitos anos mais tarde, ela
ganha seu primeiro filho, um lindo e triste menino. Este menino, inobstante
todo o empenho dos pais amorosos e dos avós devotados, era uma criança
invariavelmente triste, raramente se alegrando em profundidade. Era o amado de
outrora que retornava pelos laços sacrossantos da paternidade, incapaz que fora
de permanecer por mais tempo no mundo espiritual. Como desejasse e necessitasse
reencarnar para a busca do reequilíbrio, como da retomada do vínculo afetivo,
agora com o objetivo de sublimação, ele retorna, não se tendo ainda recuperado
da depressão que o levara à desencarnação, reencarnando deprimido.
Joanna
de Ângelis informa a Divaldo que o garoto não resistirá muitos anos no corpo,
que desencarnará relativamente jovem, em conseqüência da depressão alimentada
intensamente nos últimos anos, somando-se os períodos da encarnação anterior,
de desencarnado e outra vez encarnado.
Nota-se,
pois, que a depressão é um estado emocional que pode acompanhar o ser onde quer
que ele se encontre, no corpo ou fora dele, podendo-se reencarnar com depressão
após ter desencarnado neste estado.
Por
fim, registre-se que os estudiosos afirmam que se uma tristeza profunda
perdurar por duas semanas, sem indício de recuperação, já poderá ser
diagnosticada como sendo uma depressão clínica.1
Por
isso a importância de observarmos as nossas crianças e jovens. Os adolescentes
já demonstram na puberdade uma alteração hormonal que em alguns casos
caracteriza depressão, precisamos observá-los para distinguir o que é normal e
o que pode ser herança reencarnatória. Cabe a nós auxiliá-los para se
reconhecerem Filhos de Deus capazes do auto-conhecimento e mudança de si mesmo.
1- Izaias Claro no seu livro
Depressão: causas, consequências e tratamento. Da Casa editora O Clarim.
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Família
suicídio e Televisão!
Você acha que estes temas tem alguma conexão?
Se sim, é exatamente sobre isso
que vamos falar. Se não, leia pra que possamos conectar as coisas...
Vamos começar com um breve relato de uma experiência minha:
Quando criança, meus pais sempre
recebiam alguns familiares em casa, e isso acontecia geralmente a noitinha. Pois
bem, eles conversavam por alguns minutos, e era conversa de adulto eu nunca podia
interagir com nenhum deles. Depois eles se juntavam para assistir ao noticiário,
e ninguém falava nada. Vez ou outra alguém fazia um comentário, mas nada muito
longo, ao fim do noticiário eles se despediam e iam embora.
Isso era uma confraternização, eles só se
esqueceram de confraternizar. Eu aprendi a fazer o mesmo, e sempre dava mais
atenção a TV que às pessoas que estavam nos visitando, faltava pouco chamar a
atenção daqueles que não entendiam que deveriam ficar quietos em frente a TV...
Anos mais tarde, nossa TV
queimou, e por falta de grana, assim permaneceu por duas ou três semanas. E
agora o que fazer?? E sabe o que nós fazíamos? Conversávamos em frente a TV
queimada, jogávamos jogos lúdicos, ouvíamos música, ríamos das situações que
tínhamos passado durante o dia, e depois íamos dormir, com a alma cheia e um
riso nos lábios, nós estávamos nos confraternizando...
Infelizmente a grana pra ajeitar
a TV apareceu e a parte boa da TV queimada foi-se embora. Agora imaginem só,
vou brevemente descrever os personagens e espero que cada um avalie o que era
melhor a TV ou TV queimada: Um pai
distante e alcoólatra, uma mãe neurótica, um adolescente depressivo, e uma
criança de 5 anos. Graças a Deus estão todos vivos, mas a qualidade de vida e a
interação entre a família seria muito melhor e muito mais rica se eles
cultivassem um momento para se ver, conversar, brincar e falar.
A conversa franca e fraterna
mesmo que não resolva nossos problemas nos dá coragem e ânimo para seguirmos
adiante, e precisamos de tão pouco para fazer isso, tal a razão da afirmação: “Confessai as vossas culpas uns aos outros,
e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode
muito em seus efeitos.” Tiago 5:16. A conversa também tem outra função que
a de nos escutar. Quantas vezes falando de um problema, ou angústia podemos nós
mesmos encontrar a solução, apenas nos escutando? E para isso um bom ouvido
amigo é sempre bem vindo, e foi isso o que Tiago quis dizer, que possamos ter
alguém em quem confiar e abrir o coração, e se não temos esse alguém, que
possamos nos confessar com nosso mentor espiritual que sempre nos ouve, e
sempre nos responde no imo da alma, basta que abramos os refolhos da alma para
ouvir!
Por Maurício
Brilhai a Vossa Luz!
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REFLITA
"O suicídio é um grave problema de saúde pública que poucas
pessoas consideram um problema, preferem não mencionar e fazem um verdadeiro
esforço por esconder".
Dr. José Bertolote,
do Departamento de Saúde Mental da Organização Mundial de Saúde.
As
preocupações cotidianas, a luta pela sobrevivência, a atenção voltada para
tantas coisas diferentes: contas a pagar e a cobrar, escola dos filhos,
emprego, família, saúde... Enfim, a busca incessante por tudo aquilo que
queremos e sonhamos para as nossas vidas em todos os setores: no amor, na
profissão, na família, amigos nos fazer ficar alheios diante do óbvio.
Temos
nesses momentos uma visão superficial de tudo o que nos rodeia, de tudo o que
nos cerca e não atinamos para o outro em nada. Ouvimos o
outro pensando em nós mesmos, nos nossos problemas e dificuldades do dia a dia,
nunca ouvimos o outro, independente de quem seja, com os ouvidos da caridade
nos colocando no lugar dele, com atenção fraterna a suas dores e emoções.
A
vida está em constante movimento, não só para nós, mas para todos, os nossos
problemas nunca são maiores do que os dos outros, nunca! Infelizmente não
enxergamos isso porque estamos constantemente de olho em nós mesmos e isso é
fato, estamos sempre preocupados demais com os nossos problemas para ouvir o
outro, para estar com o outro e não temos tempo, temos mais o que fazer.
Não
conseguimos perceber que uma criança ou adolescente que anda muito triste,
violento, despeço, que prefere ficar sozinho, pode estar entrando em um estado
de depressão profunda e “é claro que isso é muito comum na idade deles” dizem
alguns, mas não, pode estar latente nessa pessoa (que pode ser da nossa própria
família ou um amigo), um desejo de desaparecer, de não fazer mais parte desse mundo
em que ele está vivendo, mas não sabe pedir ajuda e nós achamos que “o que
falta pra ele é só um pouco de serviço”, que depressão é coisa de gente
“fresca”.
Muitas
crianças e jovens são atormentadas moral e fisicamente nas escolas por outras
crianças, isso se chama bullying, esse inimigo da paz que uma pessoa deveria
ter em um ambiente de aprendizado, e não para por aqui, as crianças que
praticam o bullying são pessoas que sofrem o bullying em suas próprias casas
por seus pais, crianças que são violentadas de todas as formas, moralmente e
fisicamente. Isso não justifica seu comportamento, mas é a única forma de
extravasarem seus medos e revoltas, por que seus pais não vêem o que está
acontecendo com ele e assim sucessivamente.
Um
amigo nos liga e nos pede para conversar um pouco, mas estamos com o jantar no
fogo, estamos saindo, ou simplesmente estamos sem paciência de saco cheio com
os nossos próprios problemas, por que nossa visão não vai além do alcance,
nunca imaginamos que aquela pessoa tão legal, divertida e carinhosa possa estar
passando por um momento de lutas homéricas em seu íntimo.
A
nossa surpresa desde que começamos a estudar o assunto foi a quantidade de
adolescentes, crianças e idosos que cometem o suicídio, é alarmante. Segundo a
pesquisadora Cecília Minayo, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz
(Fundação Oswaldo Cruz), “o suicídio não se limita a uma só razão – ele envolve
várias questões. Para ambos os sexos, os principais fatores de risco são a
depressão e transtornos mentais. De acordo com Cecília, algumas razões sociais
também são apontadas, como morte de pessoa querida, isolamento, situações de
dependência física ou mental, dentre outras.”
O
que podemos fazer?
Como
prestar mais atenção ao outro, nos tirar do centro do mundo e deixar o outro
partilhar suas dificuldades conosco?
Temos
aqui uma relação que alguns profissionais fizeram de como identificar alguns
fatores de risco para o suicídio.
Você
já ouviu alguma vez alguém dizer duas ou mais destas frases?
• A
vida não vale a pena ser vivida
• Minha
família (ou amigos ou namorado/namorada) ficaria melhor sem mim.
• Na
próxima vez eu vou tomar remédio suficiente para resolver o problema.
• Fique
com minha estimada coleção de..., eu não preciso mais disso.
• Não
se preocupe, eu não vou estar por aqui para lidar com isso.
• Você
se arrependerá quando eu for embora.
• Eu
não vou mais ficar no seu caminho.
• Eu
não consigo lidar com tudo isso - a vida é muito dura.
• Eu
não vou ser mais um fardo.
• Ninguém
me entende - ninguém se sente como eu me sinto.
• Não
há mais nada que eu possa fazer para resolver a situação.
• Eu
ficaria melhor morto.
• Eu
sinto que não há saída.
• Você
ficaria melhor sem mim.
Podem
ter certeza de que isso é verdade, aquela história de “quem quer se matar não
avisa” infelizmente não é para “se aparecer” ou chamar a atenção.
Você
já percebeu alguém realizando duas ou mais destas tarefas?
• Colocando
os negócios em ordem (pagando dívidas, mudando o testamento).
• Doando
pertences de valor pessoal ou monetário.
• Sinais
de planejamento de suicídio, tais como comprar uma arma ou escrevendo uma carta
de despedida.
O
suicídio é um dos sintomas mais sérios de depressão aguda. Sinais de depressão
incluem:
• Mudança
no padrão de sono (dormir demais ou de menos);
• Mudança
significativa no apetite e peso;
• Fala
e movimentação muito rápidas ou vagarosas;
• Perda
de interesse ou prazer em atividades comuns, antes prazerosas;
• Isolamento
da família e amigos;
• Cansaço
ou falta de energia;
• Sentimentos
de incapacidade, culpa ou auto-reprovação;
• Pensamentos
de morte, suicídio ou desejo de morrer.
Comportamento
suicida:
• A cada 35
segundos uma pessoa morre por ato suicida
• No Brasil,
24 pessoas morrem diariamente (ou uma a cada hora) por suicídio
• Em uma
década a proporção de brasileiros que comete suicídio cresceu 15%
• 15% dos
gravemente deprimidos cometem suicídio
• Em 23% dos
casos de suicídio a pessoa estava sob efeito do álcool ou drogas
• Na maioria
dos países o suicídio está entre as 10 principais causas de morte
• Esquizofrenia
e transtorno bipolar do humor também podem levar ao suicídio
Em caso de
dúvida, procure um psicólogo, um psiquiatra ou um médico clínico. Estes
profissionais são treinados para identificar uma pessoa deprimida e podem
orientá-lo a como lidar com a situação, seja para ajudar a você mesmo, seja
para ajudar a um amigo ou a um familiar.
"Brilhai a vossa luz!"
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